Os candidatos à presidência da Câmara dos Deputados registraram na tarde desta segunda-feira (1º) os blocos que dão sustentação às suas candidaturas.
O deputado Arthur Lira (PP-AL) tem em seu grupos os partidos PP, PSD, PL, PSL, Avante, Patriota, Podemos, Republicanos, PSC, PTB e Pros, que somam 236 deputados. Baleia Rossi atraiu os apoios de PT, MDB, PSB, PSDB, PDT, SD, PCdoB, Cidadania, PV e Rede, que representam 210 deputados.
O tamanho dos grupos considera o número de deputados eleitos em 2018, independente de mudanças de partido registradas depois
A composição do bloco importa porque define quem terá prioridade na composição dos cargos da Mesa Diretora. A única função na mesa definida por voto direto dos deputados é a presidência.
Cargos como a primeira vice-presidência, que tem a função de substituir o presidente, e a primeira secretaria, que administra as finanças da Casa, são dados a deputados dos maiores partidos dos maiores blocos.
Veja como fica a distribuição dos cargos na Mesa:
- primeira vice-presidência: PL;
- segunda vice-presidência: PSD;
- primeiro secretário: PT;
- segundo secretário: PSDB;
- terceiro secretário: PSL;
- quarto secretário: Rede.
Baleia começou a campanha com a expectativa de ter o maior grupo, mas ficou atrás de Lira após o PSL desembarcar do grupo do emedebista.
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A dianteira do bloco de Lira foi ampliada com o desembarque do DEM do grupo de Baleia. O DEM é o único partido que não fechou posição e liberou a bancada na votação. O Psol concorre com Luiza Erundina e o Novo disputa com Marcel Van Hatten. Alexandre Frota (PSDB-SP), Fábio Ramalho (MDB-MG), André Janones (Avante-MG) e General Peternelli (PSL-SP) são candidatos avulsos, sem o apoio de seus respectivos partidos.
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