O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), começou esta terça-feira (2) participando de uma série de reuniões com líderes de partidos aliados para tentar chegar a um acordo sobre a definição dos outros cargos da Mesa Diretora da Casa. Lira retirou espaços que seriam ocupados pelo PT, PSDB e Rede.
O Congresso em Foco ouviu um presidente de partido aliado de Lira, que disse que não há definição de como serão escolhidos os cargos da Mesa, mas que está sendo buscada uma solução de consenso que satisfaça os dois lados em disputa.
Lira ofereceu dois cargos na Mesa Diretora ao grupo aliado a Baleia. A ideia é que o PT fique com a segunda secretaria e o PSDB fique com a quarta secretaria. As quatro suplências da Mesa serão divididas meio a meio entre os grupos de Lira e Baleia caso o acordo seja aceito.
Deputados de partidos do bloco de Baleia Rossi (MDB-SP) prometeram entrar com uma ação no STF para garantir a validade do grupo. Petistas argumentam que, ao invalidar o bloco de Baleia, Lira invalida todo o processo de definição da Mesa, inclusive a escolha do alagoano como presidente.
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O primeiro ato do deputado do PP de Alagoas ao assumir o comando da Câmara foi desfazer o bloco de seu adversário na eleição, já que o registro da aliança do emedebista foi registrada seis minutos após o prazo. Desta forma, PT, PSDB e Rede, que eram aliados de Baleia, perdem os espaços a que tinham direito. O PT deixa de ter a primeira secretaria para ocupar a quarta secretaria e PSDB e Rede ficam fora da Mesa.
A primeira secretaria, que caberia ao PT caso fosse efetivado no bloco de Baleia, é um dos cargos mais importantes da Câmara porque é responsável pela gestão financeira e administrativa da Casa.
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