O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, ficou fora da Mesa Diretora do Senado. O partido, que havia perdido a disputa para presidente da Casa nessa quarta-feira (1), quando Rogério Marinho (PL-RN) foi derrotado por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tentou emplacar Wilder Moraes (PL-GO) como 2º vice-presidente. Ele disputava a vaga com Rodrigo Cunha (União-AL). O parlamentar goiano retirou sua candidatura após a bancada, composta por 13 senadores, negociar cargos com Pacheco, como o próprio Wilder admitiu ao justificar sua decisão.
Para os demais cargos não houve disputa. Prevaleceu o entendimento para formação de uma chapa única, com apoiadores do presidente reeleito. A Mesa Diretora ficou definida da seguinte maneira após a eleição desta quinta-feira:
- Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) – 1ª vice-presidência
- Rodrigo Cunha (União-AL) – 2ª vice-presidência
- Rogério Carvalho (PT-SE) – 1ª-secretaria
- Weverton Rocha (PDT-MA) – 2ª-secretaria
- Chico Rodrigues (União-RR) – 3ª-secretaria
- Styvenson Valentim (Podemos-RN), a 4ª-secretaria
Ainda falta definir os cargos de suplente da Mesa. Os integrantes da Mesa são eleitos para um mandato de dois anos e não podem ser reeleitos para um período imediatamente subsequente, a não ser em legislaturas diferentes. De acordo com o Regimento Interno, a composição da Mesa deve respeitar tanto quanto possível a representação proporcional dos partidos e blocos que atuam no Senado. O cálculo da proporcionalidade leva em conta o tamanho das bancadas.
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