Publicada no último sábado (27) pelo jornal O Estado de S. Paulo, uma entrevista com a deputada estadual eleita Janaína Paschoal (PSL-SP) mostra a futura parlamentar disse ter sentido “um balde de água gelada” com o início do governo Bolsonaro, especialmente com relação a congressistas eleitos pelo PSL.
Eleita com mais de 2 milhões de votos em São Paulo, a autora do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) avaliou ao Estadão que Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), alvo de suspeitas devido a investigações sbre seu ex-assessor Fabrício Queiroz, teve uma reação “parecida com a que foi a de Aécio, com a que é a do Lula até hoje”.
A deputada eleita, que também é jurista, condenou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux de suspender as investigações do caso a pedido da defesa de Flávio. O senador eleito alegava que o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) não teria competência para apurar o caso com o nome de Flávio envolvido, já que ele terá foro privilegiado a partir da próxima sexta (1).
“Foi um erro [o pedido ao STF]. Porque ainda que não tenha errado, gerou uma situação, um sentimento, ‘poxa’, mas por que não explica logo? E é um sentimento legítimo”, disse Janaína na entrevista.
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Em outro trecho da conversa, a jurista também criticou a atitude de parte da bancada federal do PSL de ter ido à China. “É diferente ser um ativista e ser um parlamentar”, declarou.
No Twitter, no início da tarde deste domingo (27), a deputada eleita reiterou “apoio e carinho” a Bolsonaro, que passa por cirurgia nesta segunda (28), e afirmou que “Infelizmente, as pessoas tomam independência por oposição”.
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