Indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em julho pelo presidente Jair Bolsonaro, André Mendonça ainda aguarda a sabatina para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Apesar da resistência do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (DEM-AP), em pautar o debate que colocará Mendonça como ministro, a bancada evangélica espera que o presidente da comissão respeite a decisão de Bolsonaro.
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“Gosto muito e respeito o senador Davi, porém ele tem que respeitar a decisão que é única e exclusiva do Presidente Bolsonaro”, disse o líder da bancada evangélica na Câmara, Cezinha de Madureira (PSD-SP).
De acordo com Cezinha de Madureira, a bancada buscou, nos últimos meses, uma conversa para definir a “melhor saída”, mas não teve retorno.
“Já estou há alguns meses tentando falar com ele para achar a melhor saída para esse assunto, mas quando somos ignorados, somos obrigados a usar as armas que temos”, afirmou o líder sobre a pressão da bancada em pautar a sabatina no Senado.
No último final de semana, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que o Senado vai fazer um esforço concentrado de votações entre o fim deste mês e o início do próximo.
“Eu tenho muita convicção de que a CCJ, não só em relação a essa indicação [de André Mendonça], mas em relação a outras indicações, possa realizar as sabatinas e vir ao plenário. Tenho muita confiança de que tudo possa acontecer no final de novembro e início de dezembro”, declarou.
O nome do ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União foi indicado pelo presidente após a aposentadoria de Marco Aurélio Mello do STF. Desde então, a Suprema Corte está atuando somente com dez integrantes. Se aprovado na comissão, André Mendonça ainda passará pela análise e aprovação no plenário do Senado para que possa assumir o cargo de ministro do Supremo.
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