Thomaz Pires
Ao debater com Plínio de Arruda Sampaio, do Psol, no segundo bloco do debate da TV Globo, a candidata do PT, Dilma Rousseff, acabou tendo um pequeno entrevero com a plateia. Plínio disse que o Psol era o único partido que apresentava em seu site, de forma on-line, todas as doações que recebia. Dilma respondeu que as doações que sua campanha percebia eram contabilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E completou: “Minhas doações são todas legais”. A plateia riu, em tom de descrédito. Dilma reagiu na hora: “Lamento os risos de quem não tem a mesma prática”. Desta vez foi o grupo de Dilma que se manifestou, aplaudindo-a.
Dilma antes, em resposta a Plínio, defendeu a amplitude da coligação que está ao lado dela, que tem o PMDB como principal parceiro. “Não acredito que um partido possa sozinho governar o país”, disse ela.
“O Brasil é um país de diversidade. E isso também se aplica na política. É preciso fazer aliança para manter a democracia. E assim temos feito para conduzir a governabilidade”, completou a candidata. Plínio pediu votos ao Psol e fez uma referência indireta ao Prêmio Congresso em Foco, ao lembrar que os deputados do partido lideram, até o momento, a votação no site.
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As discussões envolvendo os demais candidatos, José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), abordaram questões como transporte e a problemática ar reforma da previdência. A ex-ministra do meio ambiente, Marina, firmou compromissos ao ser provocada sobre o assunto pelo candidato tucano. “No meu governo, a reforma da previdência terá prioridade. Dezesseis anos se passaram e nada foi feito”, disse.
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