O Conselho de Ética da Câmara adiou, na tarde de hoje (4), a votação do relatório sobre a acusação segundo a qual o deputado Mário de Oliveira (PSC-MG) mandou matar o colega Carlos Willian (PTC-MG). A sessão foi aberta e em encerrada em apenas cinco minutos, porque a relatora do caso, Solange Amaral (DEM-RJ), não estava presente.
Segundo o presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), a deputada ainda analisa novos documentos, vindos do Ministério Público Federal. “Ela está estudando Já está com todo o material”, afirmou ele. A votação ficou para amanhã (5), às 14h30.
Em depoimento à Polícia Civil de São Paulo, Odair Silva – fiel da igreja do Evangelho Quadrangular, presidida nacionalmente por Mário de Oliveira – afirmou que Oliveira queria matar Willian. Depois, negou seu próprio depoimento.
De acordo com Willian, o motivo das desavenças com Oliveira é que ele não renunciou ao mandato de deputado, quando foi eleito em 2002, seguindo um acordo político com o grupo dirigido por Oliveira.
A versão dos advogados do acusado é outra: o racha aconteceu porque William criticou autoridades públicas mineiras num evento evangélico. Os comentários lhe renderam uma punição da Igreja do Evangelho Quadrangular, o que azedou as relações entre os dois parlamentares.
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A reportagem não localizou Solange Amaral, que não estava em seu gabinete nem no plenário da Câmara. A deputada também não foi localizada pela liderança de seu DEM na Casa. (Eduardo Militão)
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Mário de Oliveira nega pistolagem
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