O Ministério do Trabalho e Emprego atualizou hoje (30) a relação de pessoas físicas e jurídicas que empregam trabalhadores em situação análoga à escravidão, a chamada lista suja. A nova relação agora tem 205 nomes, já que 19 empregadores foram incluídos na versão.
Das 19 propriedades incluídas na lista, quatro são de Tocantins, três do Maranhão, três do Pará , duas de Goiás e duas de Mato Grosso do Sul. Os estados da Bahia, Ceará, Paraná, Piauí e de Mato Grosso tiveram, cada um, uma propriedade incluída. Entre os novos integrantes, a maioria das irregularidades foi encontrada em propriedades do setor de pecuária (11), além de carvoarias (3) e agronegócio (5).
De acordo com a lista, 438 trabalhadores foram libertados nas propriedades que passaram a integrar a nova versão do documento. Quem tem o nome incluído na lista suja fica impossibilitado de obter financiamento em instituições públicas ou privadas. Consulte aqui a lista completa do trabalho escravo.
Leia também
De acordo com o Ministério do Trabalho, para que o nome seja excluído do cadastro há a análise de informações obtidas por monitoramento direto e indireto nas propriedades rurais, investigação local, informações dos órgãos governamentais e não-governamentais, além das que são repassadas pela Coordenação Geral de Análise de Recursos da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).
Leia mais:
Acusação de trabalho escravo contra pai de Senna
Publicidade
Deixe um comentário