O Senado aprovou nesta terça-feira (5), por 41 votos a sete, a indicação do ex-ministro das Cidades Márcio Fortes para exercer o cargo de Autoridade Pública Olímpica (APO). O órgão será responsável por coordenar a organização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Mais cedo, ele foi sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Ocupar o cargo de presidente da Autoridade Pública Olímpica é uma oportunidade para servir ao estado e à cidade onde nasci, mas antes um enorme desafio, no sentido de garantir o cumprimento de uma missão de grande relevância nacional, na qual erros e atrasos são inadmissíveis”, disse Fortes aos senadores da CAE. Inicialmente, o indicado para o cargo seria o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Porém, seu nome acabou confirmado na presidência do Conselho Público Olímpico. Inicialmente, esse conselho seria presidido pela própria presidenta Dilma Rousseff. O conselho é que define as tarefas que serão executadas pela autoridade olímpica.
Fortes defendeu a aprovação do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para as licitações das obras referentes aos Jogos Olímpicos de 2016. Segundo ele, atrasos nas obras não serão tolerados. “Deixo claro que erros e atrasos serão inadmissíveis. Temos um compromisso com mais de 14 mil atletas de 205 países”, afirmou. A sabatina transcorreu sem polêmicas e durou pouco mais de uma hora.
A APO foi criada oficialmente com a aprovação da Medida Provisória 503/10 em 1º de março pelo Senado. O órgão é uma das exigência do Comitê Olímpico Internacional (COI) para o cumprimento de metas na realização de competições internacionais. O texto que acabou sancionado não era inteiramente da vontade do governo. Na Câmara, mudanças reduziram poderes da APO e da empresa pública Brasil 2016. Nas modificações, o governo reduziu o número de cargos que serão criados para a APO de 484 para 181.
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