O corregedor da Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), anunciou nesta quarta-feira (11) a abertura de uma sindicância para investigar o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), suspeito de utilizar indevidamente a verba indenizatória.
Conforme revelou com exclusividade o Congresso em Foco, o deputado mineiro foi quem mais gastou dinheiro da verba indenizatória na atual legislatura para custear despesas com segurança: R$ 236 mil nos dois últimos anos. Edmar, suspeito de não declarar um castelo de R$ 25 milhões à Justiça Eleitoral, é empresário do ramo de segurança particular.
Atualmente, cada um dos 513 deputados recebe, mensalmente, R$ 15 mil de verba indenizatória para ressarcir despesas com combustível, locomoção, consultorias, impressão de material, entre outros gastos.
Além de ACM Neto, farão parte da comissão de sindicância os deputados Flávio Dino (PCdoB-MA), José Eduardo Cardozo (PT-SP), Osmar Serraglio (PMDB-PR) e Régis de Oliveira (PSC-SP).
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De acordo com o corregedor, a comissão convocou parlamentares com notório conhecimento jurídico porque esta é a primera vez em que um deputado será investigado pelo uso da verba indenizatória. “Vai gerar jurisprudência para esse tipo de situação", explicou.
Os parlamentares dessa comissão de sindicância terão a primeira reunião ainda hoje, às 18h. (Rodolfo Torres)
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