O secretário de Meio-Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, será o novo ministro do Meio-Ambiente. Ele substituirá a ministra demissionária Marina Silva, que ontem entregou carta de demissão ao presidente Lula. (leia mais)
O Congresso em Foco confirmou há pouco com a assessoria de imprensa de Carlos Minc, na secretaria de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, que o convite foi mesmo feito pelo presidente Lula e prontamente aceito por Minc. De acordo com a assessoria, o governador do Rio, Sérgio Cabral, "viu com bons olhos" o convite feito pelo presidente, e que Minc ainda não conseguiu falar direito com Lula.
Minc chegou a negar, hoje pela manhã, que assumiria a pasta. Ele está em Paris, em viagem oficial. No entanto, ele teria recebido dois telefonemas do próprio presidente Lula para assumir o cargo e decidiu aceitar a proposta do petista, depois de consultar Cabral.
O ex-governador do Acre Jorge Viana (PT) era um dos cotados para assumir o cargo. Ele teve um encontro na manhã de hoje (13) com o presidente Lula e chegou a ir á casa da ex-ministra Marina Silva. “Conversei com ele como presidente e como amigo”, disse Jorge Viana ao sair do gabinete do seu irmão, o senador Tião Viana (PT-AC). Em entrevista concedida há pouco no Palácio do Itamaraty, Lula negou ter falado com o ex-governador sobre o assunto ou ter feito o convite para o Ministério.
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De Paris, Minc disse nesta manhã que foi orientado pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), a não aceitar um eventual convite do presidente Lula. "Não conversei com o Lula, não conversei com a Marina e, com o Sérgio Cabral, eu disse que a Marina tinha emitido uma carta e a única coisa que ele me falou é o seguinte: ‘o Lula vai te ligar, você me promete, de pés juntos, que você não vai para Brasília’. E eu prometi de pés juntos para ele que eu não vou para Brasília. É essa a posição", disse em entrevista à Globonews.
Carlos Minc Minc está no sexto mandato como deputado estadual, é professor-adjunto do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e participou da resistência armada à ditadura militar. O novo ministro também é escritor e é doutor em Economia do Desenvolvimento pela Universidade de Paris. (Rodolfo Torres e Fábio Góis)
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