O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) vai bloquear 330.682 benefícios do programa federal Bolsa Família na próxima folha de pagamento, a partir de 18 de maio. Apenas o estado de São Paulo teve 66.861 benefícios bloqueados.
De acordo com o site do ministério, a medida foi tomada depois que a Secretaria Nacional de Renda de Cidadania do ministério comparou a renda declarada no Cadastro Único de Programas Sociais com a renda informada na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), dos anos de 2004 e 2005.
Do total das 11,1 milhões de famílias beneficiadas pelo programa do governo, o total de bloqueios corresponde a pouco menos de 3% dos beneficiados. “Desde o início do Bolsa Família, cerca de 1,5 milhão de benefícios foram bloqueados ou cancelados”, diz o MDS.
Para receber o benefício, é necessário que a família tenha renda mensal de até R$ 120,00 por integrante. Outras 198.634 famílias deverão ter sua renda familiar averiguada nos próximos meses. Segundo a assessoria do MDC, 11 milhões de famílias recebem atualmente o Bolsa Família.
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Os valores pagos pelo Bolsa Família variam de R$ 15,00 a R$ 95,00, de acordo com a renda mensal por pessoa da família e o número de crianças, gestantes e mulheres que estão amamentando. (Rodolfo Torres)
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PublicidadeGoverno admite lentidão em metade das ações do PAC
Segundo dados divulgados hoje (7) de manhã pelo governo federal, dos 1.646 empreendimentos na área de infra-estrutura previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), 52,2% têm o andamento avaliado como adequado. O primeiro balanço oficial do PAC trata dos 100 primeiros dias do programa, de 22 de janeiro a 30 de abril.
Ainda de acordo com o balanço, 39,1% dos projetos demandam atenção – seja porque estão atrasados, seja porque apresentam "risco potencial". De acordo com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pouco mais de 8% das obras são classificadas como "preocupantes". A partir de agora, os balanços do PAC serão divulgados a cada quatro meses. (Carol Ferrare)
Petrobras quer vender refinarias na Bolívia
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou que a estatal encaminha hoje (7) ao governo boliviano a proposta final para vender integralmente as duas refinarias naquele país. Gabrielli afirmou que a empresa brasileira pode recorrer judicialmente caso não haja um acordo.
O motivo de vender as refinarias se deve aos efeitos do decreto assinado no domingo pelo governo boliviano, que concede à estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) o monopólio da exportação do petróleo produzidos pelas refinarias do país.
"Sempre dissemos que nossa presença na refinaria dependia das condições operacionais da refinaria. Opção de ficar minoritária foi eliminada nesse momento", disse."Esperamos fechar um acordo logo”, complementou. O prazo para a resposta do presidente Evo Morales é de três dias.
De acordo com a avaliação do governo boliviano, as duas refinarias, uma em Cochabamba e a outra em Santa Cruz, valem US$ 60 milhões. Para a Petrobrás, o preço delas é de US$ 136 milhões.
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