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Em abril de 2014, por ocasião dos 50 anos do golpe militar, Bolsonaro vê plateia dar-lhe as costas em plenário[fotografo]Antonio Augusto / Câmara dos Deputados[/fotografo]

Nada autêntico: Bolsonaro como proposta

20.09.2018 08:34 4
Atualizado em 10.10.2021 17:41

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4 respostas para “Nada autêntico: Bolsonaro como proposta”

  1. wzfr disse:

    É, BOLSONARO NÃO ENTENDE DE NADA, DESCONHECE POLÍTICAS PÚBLICAS E ESTÁ DESPREPARADO PARA ASSUMIR A PRESIDÊNCIA, QUEM TINHA MUITO CONHECIMENTO E PREPARO PARA ROUBAR E LESAR A NAÇÃO FOI “LULADRÃO” E “DILMANTA”………

  2. Fábio disse:

    Primeiro, vergonhoso que alguém atuante na Câmara dos Deputados, sem vínculo com partido específico e servidor do legislativo, se posicione publicamente a favor ou contra um candidato. Não é esse o seu papel.
    Segundo, e algo que sempre devemos perguntar: quem ataca Bolsonaro defende quem? Pois em uma disputa eleitoral um ataque nada mais é do que um apoio velado. Não seria mais transparente se o articulista dissesse em quem vota, a quem dá suporte? Mais corajoso até. Não existe o antibolsonarista puro, sim o apoiador do Haddad, do Ciro, da Marina, etc.
    Terceiro, o autor acusa Bolsonaro de não ter conhecimento suficiente para ser presidente. Essencialmente o chama de ignorante. Bom, para quem teve Lula e Dilma como últimos eleitos, Bolsonaro soa como um intelectual. Mas, para além disso, ele fará o fundamental: se cercará de nomes técnicos, cada um com absoluto domínio de sua área, pois não tem rabo preso com indicações políticas. De que adianta eleger alguém que o articulista considera preparado se os seus ministérios, por exemplo, serão ocupados por indicações políticas? Este é o cerne da incompetência na administração pública e Bolsonaro ataca frontalmente este problema, de forma inovadora.
    Por fim, o autor começa falando de economia e corrupção como problemas centrais do país. Então, no dia 7, o mais sensato, caso ele acredite em sua próprias palavras, é se vestir de amarelo e votar 17. Afinal, Bolsonaro tem trinta anos de vida pública e nenhuma denúncia por corrupção. Seu futuro ministro da Fazenda é o melhor nome que se tem no país para comandar a economia. Avante, capitão!

    • Ricardo de João Braga disse:

      Olá, Fábio,

      Minha intenção com o artigo foi provocar uma reflexão nos eleitores. Em minha opinião o eleitor brasileiro, infelizmente, pouco se pergunta sobre propostas, viabilidade, dificuldades políticas para implementá-las.
      Quando vamos ao dentista sabemos como é complicado para aquele profissional fazer um bom trabalho. Contudo, na política, parece que desejamos acreditar que poucas respostas simples, palavras de ordem, alguma pureza de propósito (se é que ela existe) podem resolver problemas muito mais complexos do que enfrenta o profissional dentista. Foi isto que quis provocar. Porque neste sentido Bolsonaro tem se mostrado paradoxalmente como o político que melhor se comunica com seu eleitorado e quem, ao mesmo tempo, menos tem propostas.
      Quanto a ser anti ou a favor, eu procuro cultivar a ideia de que podemos e devemos antes refletir, preservar um espaço para colocarmos nossos valores, ideias e visões de mundo. Feito isso, olhamos para as possibilidades e tomamos nossa decisão ou posição.
      Bem, espero ter deixado mais claro.
      Abraços e boa eleição para nós e para o Brasil.

      • Fábio disse:

        Ricardo, tudo bem? Obrigado pela resposta. Sinal de que está minimamente interessado em dialogar, em compreender o fenômeno político Bolsonaro ao invés de negá-lo e permanecer na bolha. Algumas observações sobre o que disse:
        1) Reitero o que disse no post anterior que, ao meu ver, em grande parte responde ao que perguntou;
        2) Concordo que a campanha deveria ser um momento para refletir o país e nosso futuro. Isso de fato não existe e não é culpa do Bolsonaro. Não se discute proposta alguma, de nenhum candidato, e elas nem valem tanto assim porque são facilmente abandonadas depois ao sabor da conveniência;
        3) Melhor do que o vazio das propostas são propostas ruins, algo em que os adversários de Bolsonaro são pródigos. Haddad, o único adversário viável (nem vale a pena falar dos outros), retomará o plano econômico de Dilma que afundou o país e fala até em criar conselhos para controlar a imprensa (censura nada disfarçada). Diante de propostas assim, qualquer coisa é melhor;
        4) E é esse o ponto: não se pode criticar a candidatura do Bolsonaro isoladamente, evitando a óbvia tragédia que seria a eleição de Haddad, pois a escolha do voto é comparativa. Muitas vezes se vota em alguém para evitar o outro que seria o mal maior.
        Eu mesmo não sou um fã absoluto de Bolsonaro e em condições normais votaria em Amoêdo, mas de que adiantaria? Tenho de escolher pragmaticamente aquele que pode derrotar o PT, que já se mostrou o pior projeto possível para o país.
        Essa discussão de propostas faria mais sentido se tivéssemos vários bons candidatos discutindo o futuro do país e a eleição de qualquer deles fosse mais ou menos equivalente. Não é o caso, claro. A eleição está entre Bolsonaro e Haddad e assim a escolha fica fácil para qualquer pessoa decente e minimamente bem informada.
        Como poderia votar no partido do petrolão? No partido que apoia Maduro? No partido da maior recessão econômica da história? É até uma questão de dignidade pessoal o voto em Bolsonaro.
        Boa eleição também. Não se esqueça de levar o título no BOLSO e que a votação se encerra às 17. Abraço.

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