Quem vai responder a processo no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar:
Partido dos Trabalhadores
José Mentor (PT-SP)
Suspeito de ter beneficiado o Banco Rural no relatório que apresentou na CPI do Banestado, o petista recebeu cerca de R$ 120 mil de Valério. Ele alega que o dinheiro foi repassado como honorário advocatício.
João Magno (PT-MG)
De acordo com Valério, recebeu R$ 350 mil do esquema de caixa dois montado pelo PT.
João Paulo Cunha (PT-SP)
O ex-presidente da Câmara admitiu que sua mulher recebeu R$ 50 mil do esquema de Marcos Valério.
PublicidadeJosias Gomes da Silva (PT-BA)
Único deputado a sacar diretamente da conta de SMP&B do Banco Rural, Josias recebeu R$ 100 mil de Marcos Valério.
Professor Luizinho (PT-SP)
De acordo com Valério, o ex-líder do governo recebeu R$ 20 mil do esquema.
Partido Progressista
José Janene (PP-PR)
O líder do PP, segundo Valério, teria recebido R$ 4,1 milhões. O saque foi confessado por seu assessor João Cláudio Genu.
Pedro Corrêa (PP-PE)
O presidente do PP, segundo João Cláudio Genu e Roberto Jefferson, seria um dos beneficiários do dinheiro de Valério.
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Pedro Henry (PP-MT)
Ex-líder do partido, teria autorizado os saques feitos por Genu.
Vadão Gomes (PP-SP)
O deputado teria recebido, segundo Valério, R$ 3,7 milhões das contas das agências de publicidade do empresário mineiro.
Partido Liberal
Wanderval Santos (PL-SP)
O deputado é apontado como beneficiário de R$ 100 mil das contas de Valério.
Partido da Frente Liberal
Roberto Brant (PFL-MG)
Único membro da oposição na lista de Valério, Brant atribui o saque feito por um assessor a uma doação para sua campanha eleitoral feita pela Usiminas, por intermédio das agências do publicitário mineiro. O pefelista foi candidato a prefeito de Belo Horizonte no ano passado.
Já respondem a processo no Conselho de Ética:
Partido dos Trabalhadores
José Dirceu (PT-SP)
É acusado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser o coordenador do esquema do mensalão. O parecer do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) deve ser votado nesta quarta-feira pelo Conselho de Ética.
Partido Liberal
Sandro Mabel (PL-GO)
O líder do PL é acusado pela deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO) de ter oferecido mesada de R$ 30 mil, além de R$ 1 milhão em “luvas”, para migrar para o partido do vice-presidente José Alencar. Mabel pode escapar da lista do relator da CPI dos Correios por não figurar como beneficiário dos saques feitos nas contas de Marcos Valério. Responde a processo por quebra de decoro no Conselho de Ética.
Partido Trabalhista Brasileiro
Romeu Queiroz (PTB-MG)
De acordo com Valério, recebeu R$ 350 mil do esquema de caixa dois montado pelo PT. Já responde a processo no Conselho de Ética.
Renunciaram ao mandato para evitar a eventual perda dos direitos políticos:
Partido do Movimento Democrático Brasileiro
José Borba (PMDB-PR)
Único peemedebista na lista de Valério, Borba deixou a liderança do partido após a denúncia de que teria recebido R$ 2,1 milhões do esquema de Valério. Renunciou ao mandato nesta segunda-feira (17).
Partido dos Trabalhadores
Paulo Rocha (PT-PA)
O líder do PT na Câmara se afastou do cargo após a revelação de que dois de seus assessores retiraram R$ 920 mil da conta de Valério. Renunciou ao mandato nesta segunda-feira (17).
Partido Liberal
Valdemar Costa Neto (PL-SP)
Primeiro congressista a cair na crise, o presidente nacional do PL renunciou ao mandato no dia 1º de agosto após admitir que recebeu dinheiro de caixa dois na eleição de 2002.
Carlos Rodrigues (PL-RJ)
Apontado como beneficiário de saques no total de R$ 400 mil das contas do empresário Marcos Valério, o ex-bispo Rodrigues abriu mão do mandato, no dia 12 de setembro, para escapar de um processo de cassação no Conselho de Ética.
Quem foi cassado:
Partido Trabalhista Brasileiro
Roberto Jefferson (PTB-RJ)
Cassado no dia 14 de setembro por quebra de decoro, o presidente licenciado do PTB foi condenado pelos colegas, por 313 votos a 156. Segundo o relator, Jefferson não comprovou a existência do mensalão e quebrou o decoro ao admitir que fez uso de caixa dois eleitoral.
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