O relatório da Polícia Federal (PF) que analisou indícios de que o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, tentou deter as investigações da Operação Lava Jato antes de ser preso, cita os senadores José Serra (PSDB-SP), Blairo Maggi (PR-MT), o deputado Carlos Zaratiini (PT-SP) e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. A informação é do jornal Correio Braziliense.
As referências aos senadores, ao deputado e ao advogado-geral da União estão em um tópico chamado “notas antigas” e fazem alusão a mensagens de celular possivelmente encaminhadas por Marcelo Odebrecht. Apesar disso, a PF não conseguiu concluir o que diziam os textos do presidente da empreiteira. Em um dos textos, por exemplo, está a mensagem “adiantar 15 p/ JS”. A PF acredita que a sigla JS pode significar José Serra.
O relatório de 64 páginas aponta que uma das maiores irregularidades supostamente cometidas por Marcelo é a “utilização de dissidentes da Polícia Federal” para conter as investigações. “Marcelo ainda elenca outros passos que devem ser tomados identificando-os como ‘ações B’, tido aqui como uma espécie de plano alternativo ao principal”, diz documento.
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