As lideranças das facções criminosas que organizam os ataques em São Paulo pediram às autoridades 60 televisores para assistir aos jogos da Copa do Mundo e visitas íntimas nos presídios de segurança máxima, com o fim do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).
Na noite da última sexta-feira (12), um dos líderes do PCC, que tem orquestrado atentados contra policiais, Marcos Camacho, o Marcola, foi ouvido pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A principal reivindicação dos rebelados é que o governo permita que os presos tenham visita íntima, tomem banho de sol e que possam ler jornais, ver TV ou escutar rádio.
O major da PM Sergio Olimpio Gomes, diretor da Associação dos Oficiais da Polícia Militar, espera que o governo não ceda. “Cadeia no mundo todo é vista como lugar de punição. No Brasil, não. Os presos levam vida de rei, com dinheiro, mulheres e drogas. Foi cedendo em outros momentos que o governo do PSDB de Alckmin levou o quadro à atual situação”, afirma o major.
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