Convocado pela internet, o 9º Ato contra a Copa do Mundo reuniu em torno de 300 pessoas em protesto na frente do Theatro Municipal, zona central da capital paulista, neste sábado (31). A estimativa de público foi feita pela Polícia Militar (PM), que estreou um exoesqueleto de borracha batizado de “Robocop”.
Como das vezes anteriores, os manifestantes criticaram os gastos públicos para a Copa do Mundo 2014 e empunharam faixas e cartazes nos quais asseguram que o Mundial, de 12 de junho a 13 de julho, será a “Copa das Manifestações”. O orçamento da Copa gira na casa dos R$ 30 bilhões, a maior parte com dinheiro público, ao contrário do prometido pelo governo e pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no início da organização do torneio, entre 2007 e 2009.
O ato contra a Copa começou às 15h e se desenvolveu de forma pacífica, apesar de interditar parte da Rua Coronel Xavier de Toledo, e chamou a atenção de quem passava pelo local a figura de um grande boneco, em forma de caveira, com a roupa da Seleção Brasileira de Futebol.
Despertou curiosidade também a chegada de uma tropa de patrulhamento da PM montada, com policiais usando traje “Robocop”, como eles mesmos batizaram o exoesqueleto de polipropileno. O material é resistente a pancadas.
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A vestimenta de segurança inclui escudos, capacetes e coletes à prova de balas, além de proteções nos braços e pernas, com alguns adereços de segurança também nos cavalos.
Reforma política
No mesmo lugar, pela manhã Cerca de 100 pessoas, segundo PM e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), protestaram pedindo reforma política.
De acordo com a PM e a CET, também trata-se de um protesto contra a Copa. Mas o ato, que teve início por volta das 9h, foi convocado pela Central de Movimentos Populares de São Paulo, por meio do Facebook, como parte do Dia Nacional de Políticas Públicas com Participação Popular. O objetivo era pedir uma Constituinte exclusiva e soberana para reformar o sistema político. (com Agência Brasil)
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