O PMDB paulista deve lançar candidatura própria ao governo estadual. A decisão definitiva, no entanto, só ocorrerá após a manifestação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a lei de verticalização e a reunião da cúpula do partido, marcada para segunda-feira, em Brasília.
"Se antes do TSE, a chance era de 75% de lançar candidatura própria, se o tribunal mantiver a decisão, será 100%. Não sobrou alternativa", disse o deputado Jorge Caruso, da executiva estadual do PMDB paulista.
Caruso não confirmou a declaração do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) de que o PMDB paulista teria descartado "totalmente" a possibilidade de uma coalizão com o PSDB. "Isso ainda não está fechado. O problema é que com a decisão do TSE, todo mundo paralisou a conversação", disse o deputado.
Para o PT, interessa a entrada de mais um candidato na disputa pelo governo porque aumentaria as chances de um segundo turno na eleição estadual que estão, segundo as pesquisas, divididas entre o candidato tucano José Serra (com 48% das intenções de voto) e Mercadante (com 14%).
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O presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello, conversou hoje com lideranças de vários partidos e sinalizou que deve voltar atrás em alguns pontos da decisão que endureceu a regra que trata das alianças eleitorais.
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