O PL começa já admite a possibilidade fechar um apoio formal em torno da candidatura à reeleição do presidente Lula hipótese antes descartada. A aliança sairia caso o Tribuna Superior Eleitoral (TSE) resolva manter o engessamento provocado pela verticalização.
Antes de o TSE anunciar a mudança, uma coligação formal com o PT estava descartada pelo PL. A idéia era apoiar Lula informalmente, sem amarrar a legenda às campanhas petistas.
Agora, com o engessamento, o partido teme não conseguir, sem a ajuda de uma aliança nacional, eleger deputados o suficiente para cumprir a cláusula de barreira. A tendência é que o PL corra para a chapa de Lula, melhor colocado nas pesquisas. "Se o TSE mantiver a regra estamos analisando uma coligação com o presidente", disse o líder do partido na Câmara, Luciano Castro (RR).
Uma aliança do PL com o PT, porém, precisaria enfrentar a resistência do diretório do partido em Minas Gerais. O vice-governador do Estado, Clésio Andrade (PL), trabalha por uma coligação com o PSDB do governador Aécio Neves. Pelas novas regras do TSE isso só seria possível se o PL passasse a integrar a chapa do candidato tucano à presidência, Geraldo Alckmin (PSDB).
Leia também
O PL considera Minas uma região estratégica. O partido espera conquistar cerca de 700 mil votos no Estado, número importante para que ultrapasse a cláusula de barreira e garanta representação partidária em 2007. Castro disse que ainda não conversou com o diretório de Minas para avaliar uma união com o PT local.
Deixe um comentário