“É uma indicação ruim, de que a presidente Dilma continuará interferindo na política econômica e reforça também a manutenção do modelo que mergulhou o país nesta crise sem precedentes”, disse Carlos Sampaio. Além do mais, Nelson Barbosa também responde pelas pedaladas fiscais, base do pedido de impeachment contra a presidente”, acrescentou. A manobra fiscal consiste em “maquiar” as contas com o atraso nos repasses aos bancos públicos dos gastos com os programas sociais, como Bolsa Família, seguro-desemprego e abono salarial.
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Já o senador Caiado considerou a saída de Levy um fracasso do governo. “A saída de Levy demonstra o fracasso da tentativa do governo de tentar ludibriar o mercado colocando um nome de respeito como fachada da política econômica, mas na realidade, não estavam interessados em mudar nada”, critica o parlamentar. Caiado lembra que o temor agora é em relação ao que ele chama de “ilusões e mágicas” a serem apresentadas pelo novo ministro e que, a exemplo das pedaladas, pode aprofundar ainda mais a crise.
No lugar de Barbosa frente ao Ministério do Planejamento assumirá Valdir Simão, ministro chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) e Carlos Higino Ribeiro de Alencar chefiará interinamente a CGU. A notícia da troca de ministros foi bem recebida pelo PT, porém, desagradou o mercado. A cerimônia de posse será realizada na próxima segunda-feira no Palácio do Planalto
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