O cenário se repete em todos os demais partidos, com diferentes índices, revelando o fenômeno do envelhecimento da política brasileira. No mesmo período, a proporção de jovens em relação ao total de filiados caiu em 27 das 34 siglas, e em 23 partidos houve redução do número absoluto de filiados nessa faixa etária.
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No PT, que tem sua trajetória marcada pela forte presença em movimentos estudantis, a diminuição do engajamento dos jovens é acentuada. Em outubro de 2011 o partido somava 390 mil militantes entre 16 e 34 anos, em outubro deste ano os jovens petistas representam 305 mil filiados. A redução de 21,7% ficou acima da média entre os cinco maiores partidos (15,4%), atrás apenas do PP, que teve uma queda de 24,2% de jovens entre os filiados.
Para alguns, o que vem desmotivando a filiação de jovens ao partido governista é o afastamento da legenda de suas bases nos movimentos sociais, em detrimento de interesses por cargos públicos. O Psol, fundado em 2005 por dissidentes petistas é a sigla que, proporcionalmente, tem o maior número de jovens: 40,3%.
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