A Polícia Militar (PM) do Estado de São Paulo afirmou no final da tarde deste domingo (12) que aproximadamente 275 mil pessoas participaram dos atos contra a corrupção e contra a presidente Dilma Rousseff (PT) na Avenida Paulista.
O público registrado pela PM é bem inferior ao estimado pela corporação nos protestos de 15 de março. Naquele domingo, a PM disse que 1 milhão de pessoas estavam nas mobilizações contra o governo federal. De acordo com o balanço da PM em São Paulo, houve apenas uma ocorrência: uma manifestante foi detida por tirar a roupa em frente a um dos carros de som que foram utilizados no protesto.
A Avenida Paulista, região central da capital, teve o tráfego interrompido nos dois sentidos para receber as milhares de pessoas que protestaram contra o governo federal. Muitos participantes foram ao ato com o rosto pintado de verde e amarelo ou carregam a bandeira do Brasil.
Em reunião com a PM, os grupos que convocaram o protesto definiram lugares fixos para os carros de som. Antes, o Movimento Brasil Livre, um dos organizadores da manifestação, chegou a acionar a Justiça para que os grupos que defendem a intervenção militar mantivessem distância do carro de som do movimento. Com o acordo, cada grupo ficou com um espaço definido e o Brasil Livre desistiu da demanda judicial.
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Além dos discursos pedindo a saída da presidenta Dilma Rousseff, foram montadas tendas para coleta de assinaturas para embasar um pedido de impeachment da presidenta. As estações de metrô que atendem a Avenida Paulista funcionam normalmente. Na última manifestação, algumas tiveram de ser fechadas devido ao fluxo excessivo de pessoas.
Com informações da Agência Brasil
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