Segundo o Correio Braziliense deste domingo, os novos dados da quebra do sigilo telefônico do celular de Ademirson Ariovaldo da Silva, secretário particular do ministro Antonio Palocci, revelam intrigantes telefonemas de um lobista carioca no período em que a Caixa Econômica Federal assinava o polêmico contrato de concessão de loterias com a Gtech.
Entre os dias 4 e 7 de abril de 2003, Carlos Eduardo Valente, que atua no mercado financeiro carioca, discou quatro vezes para o celular usado por Ademirson Ariovaldo da Silva. No dia 10 daquele mês, um dia após a assinatura do contrato, Valente acionou Ademirson sete vezes. O assessor de Palocci, por sua vez, ligou de volta três vezes. Roberto Valente, irmão e sócio do lobista, também ligou para o celular usado por Ademirson e foi atendido.
Embora o Banco Prosper negue, Valente já se apresentou como consultor da instituição. A relação do banco com o Ministério chefiado por Palocci, diz a matéria, é sombria. Gravação telefônica feita pelo Ministério Público de São Paulo levantou suspeitas de tráfico de influência no gabinete do ministro.
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Ao Correio, nenhum dos citados quis se pronunciar.
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