O GLOBO
Governo já vê economia brasileira em recessão
Diante do fraco desempenho da economia em 2014, a equipe econômica já trabalha com a possibilidade de o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) registrar resultados negativos no segundo e terceiro trimestres, o que configuraria um quadro de recessão técnica. Os técnicos do governo avaliam que a queda da produção industrial e das vendas do comércio varejista nos últimos meses puxaram o crescimento do país para baixo, sendo que esse quadro só deve se reverter no quarto trimestre.
Já o mercado financeiro está cada vez mais pessimista. A pesquisa semanal Focus, realizada pelo Banco Central (BC) junto às principais instituições do país, mostrou que a projeção para o crescimento de 2014 caiu pela oitava semana consecutiva, recuando de 1,05% para 0,97%. Essa foi a pior estimativa já registrada pelo Focus para o desempenho do PIB de 2014. Em julho de 2013, por exemplo, o mercado trabalhava com uma alta de 2,6% para este ano. Se confirmado o número, será o pior resultado desde a crise financeira global.
Na área econômica, a avaliação é que a alta dos juros iniciada em 2011 para segurar a inflação derrubou a economia e não há mais tempo para uma reação, mesmo agora que o BC encerrou o ciclo de aumento da Taxa Selic. Além disso, contribuiu para agravar o cenário o maior endividamento das famílias e a preocupação dos brasileiros com a alta dos preços.
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Segundo um interlocutor do Palácio do Planalto, uma recessão técnica é ruim para a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, mas não chega a ser “o pior dos mundos”. Isso porque o PIB do segundo trimestre será divulgado no fim de agosto, no auge da disputa eleitoral, mas o do terceiro trimestre só sairá em novembro, quando a votação já tiver terminado.
EUA e ONU pressionam por trégua
Centro social de deputado na Baixada encaminha vaga em creche
Em espaço de Simão Sessim (PP) funcionários informam número de urna dele
Primo do bicheiro Aniz Abrahão David, o Anísio da Beija-Flor, o deputado federal Simão Sessim (PP) usa seu centro social, em Nilópolis, na Baixada Fluminense, para tentar se reeleger pela décima vez consecutiva. No local, o parlamentar, que tem mandato desde 1978, ajuda moradores da região a ter acesso a uma gama de serviços que necessitam.
Na última sexta-feira, O GLOBO foi ao centro social de Sessim, que fica na Avenida Carmela Dutra. No local, depois de solicitar uma vaga de creche para uma criança de três anos, uma funcionária emitiu uma carta em papel timbrado da Câmara dos Deputados e assinada por Sessim recomendando que a Creche Júlia Abrão David, que é da família de Anísio e que fica na Rua Mário Valadares, no Centro de Nilópolis, atendesse à demanda.
O texto dirigido à diretora da creche dizia: “Esclareço que esta solicitação visa atender pessoa que realmente necessita desta vaga. Coloco-me à disposição para quaisquer esclarecimentos, ressaltando que deixo o meu gabinete em Brasília e em Nilópolis, para poder ajudar o que for possível”.
Datafolha: Partidos políticos e o Congresso Nacional são as instituições menos confiáveis
A pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira aponta as Forças Armadas como a instituição mais confiável para os entrevistados. A Polícia Federal ficou em segundo lugar e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em terceiro. O Datafolha aponta ainda que os partidos políticos e o Congresso Nacional são os menos confiáveis. A pesquisa foi encomendada pela OAB.
Entre aqueles que conhecem a instituição, a OAB fica em primeiro lugar, seguida das Forças Armadas e Polícia Federal. As outras instituições citadas foram, respectivamente: Igreja Católica, Poder Judiciário, Imprensa e Ministério Público, Sindicatos dos trabalhadores, bancos e financeiras, empresas estatais, Presidência da República, Igreja Universal do Reino de Deus, Congresso Nacional e partidos políticos.
O Datafolha ouviu 2.126 pessoas em 134 municípios de todas as regiões do país, entre os dias 6 e 10 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e a instituição encomenda a consulta popular todos os anos há mais de uma década.
Lula e PT pressionam Dilma por campanha eleitoral nas ruas
O PT e Lula estão ansiosos para que a presidente Dilma Rousseff vá para a rua fazer campanha eleitoral. Nesta segunda à noite, estava prevista reunião de campanha em que ela bateria o martelo sobre a participação em comícios e outros atos. Dilma não vinha demonstrando pressa, mas está sendo cobrada a priorizar viagens a São Paulo, maior colégio eleitoral do país e onde ela e o candidato a governador pelo PT, Alexandre Padilha, patinam nas pesquisas de intenção de voto.
Apesar da pressão, Dilma vinha demonstrando preferência por fazer um evento em Minas Gerais nos próximos dias, ao lado de Fernando Pimentel, candidato petista ao governo mineiro e que lidera as pesquisas. O objetivo é focar atos públicos nos maiores estados, como São Paulo, Rio, Minas Gerais e Bahia, deixando de visitar as regiões menos populosas e onde há conflitos locais entre o PT e os aliados.
A opção, por ora, é por agendas institucionais, nas quais ela visitará obras e participará de atividades relacionadas a projetos do seu governo, o que tem forte apelo eleitoral. Trata-se do mesmo modelo adotado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Estimativas de ganhos de bancos com planos econômicos cai 95%
A Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgou nesta segunda-feira um importante parecer que afetará o julgamento das ações que questionam perdas na caderneta de poupança decorrentes dos planos Bresser (1987), Verão (1989), Collor I (1990) e Collor II (1991), que está parado no Supremo Tribunal Federal (STF). A PGR admitiu que havia erros nas contas do Ministério Público da União sobre os ganhos dos bancos obtidos com o dinheiro dos correntistas. A previsão da procuradoria caiu de R$ 441,7 bilhões para R$ 21,87 bilhões. Em 28 de maio, o GLOBO antecipou que a conta deveria ficar em torno de R$ 20 bilhões.
A correção desse grande erro de 95% do valor é considerada uma grande vitória dos bancos. Isso porque além de ter adiado – sem data definida – o julgamento, apelidado de “julgamento do fim do mundo”, fortalece a tese de defesa das instituições de que não ganharam com os planos econômicos. Nos cálculos mais pessimistas, o rombo para o sistema financeiro pode chegar a nada menos que R$ 340 bilhões.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mandou hoje um ofício ao relator do principal processo sobre a correção da poupança, ministro Ricardo Lewandowiski, para corrigir o erro. O parecer da consultoria da PGR diz que fez um “aperfeiçoamento” das contas. Na prática, calculou os ganhos sobre apenas a faixa de recursos que tem livre aplicação (que o banco não é obrigado a aplicar, por exemplo, em financiamento habitacional).
Projeto na Câmara prevê fiscalização para Tribunais de Contas dos Estados
Os Tribunais de Contas dos Estados deveriam ser os fiscais dos gastos dos governos e assembleias legislativas, mas tornaram-se sede de uma série de irregularidades, como revelado desde domingo pelo GLOBO. Em breve, no entanto, além de fiscalizar, eles podem passar também a ser fiscalizados. Uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que tramita na Câmara desde 2007, de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), apresentada quando ele ainda era deputado, prevê a criação do Conselho Nacional dos Tribunais de Contas, integrado por nove membros, com mandatos de dois anos — e possibilidade de mais uma reeleição. A matéria está pronta para ir a votação em plenário.
Segundo a PEC, competirá ao conselho fazer o controle da atuação “administrativa e financeira dos tribunais de contas e do cumprimento dos deveres funcionais dos ministros, conselheiros, auditores e membros do Ministério Público”. Por outro lado, a PEC também prevê que o conselho poderá rever, por ofício ou por provocação, atos administrativos adotados por integrantes dos tribunais estaduais e acionar o Ministério Público em caso de crime contra a administração pública ou abuso de autoridade.
O ESTADO DE S.PAULO
Hamas e Israel rejeitam trégua; 600 já morreram
União adia pagamento de dívida para fazer caixa
O governo segurou por todo o primeiro semestre o pagamento de R$ 3,4 bilhões devidos a empresas do setor elétrico para evitar um resultado ainda pior nas contas públicas. Esse dinheiro deveria ter sido transferido pelos fundos setoriais, administrados pela Eletrobrás e bancados pelo Tesouro Nacional, para pagar o combustível usado nas usinas térmicas em sistemas isolados da região Norte do País e para subsidiar distribuidoras de energia que atendem diretamente consumidores rurais em todo o País.
Os pagamentos atrasados pelo governo serão regularizados entre agosto e setembro, segundo apurou o Estado com empresas e fontes da equipe econômica. Este foi o compromisso assumido na sexta-feira pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, em reunião com dirigentes do setor no Ministério da Fazenda. De acordo com fontes da equipe econômica, a arrecadação federal deve crescer nestes dois meses auxiliada pelos recursos do Refis, o programa de parcelamento de débitos atrasados de empresas com o Fisco que será reaberto. Além disso, é esperado para setembro o pagamento do bônus de R$ 2 bilhões devido pela Petrobrás pela exploração dos campos de pré-sal cedidos à estatal.
Comitê do PT entra com ação contra Aécio por improbidade
O comitê de campanha da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, vai entrar nesta terça-feira, 22, no Ministério Público de Minas Gerais, com uma representação contra o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, por improbidade administrativa. A razão é a construção de um aeroporto pelo governo de Minas Gerais, na época administrado pelo tucano, em uma propriedade que pertenceu a seu tio no município de Cláudio, a 150 quilômetros de Belo Horizonte.
No domingo, Aécio negou que sua gestão no governo de Minas Gerais tenha cometido qualquer ato irregular e, nos seus perfis oficiais nas redes sociais, afirmou que a área em que o aeroporto foi construído é de propriedade do Estado, refutando a reportagem do último domingo do jornal Folha de S.Paulo de que houve investimento público em área privada. “A área em que funciona o aeroporto foi desapropriada pela Justiça e sua posse transferida ao Estado em 14 de março de 2008. As obras começaram no início de 2009. Na verdade, não se trata de um novo aeroporto, mas de melhorias numa antiga pista de pouso existente no local há mais de 20 anos”, disse o tucano no Facebook
Desaceleração põe economia de volta no centro da disputa pela Presidência
As novas previsões sobre um crescimento ainda menor neste ano preocupam o governo e, consequentemente, o comando da campanha de Dilma Rousseff à reeleição. Ao mesmo tempo, servem de combustível para as críticas dos oposicionistas Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), que já têm usado o pior desempenho da economia – inclusive em temas caros aos petistas, como o emprego – para fustigar a imagem de gestora de Dilma.
No Palácio do Planalto, a avaliação é de que, passada a Copa do Mundo, a economia vai dominar o debate eleitoral e, por isso, é preciso reforçar o discurso sobre a ampliação do emprego e da renda dos trabalhadores obtida desde o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. O PT tenta tachar Aécio e Campos como “aves do mau agouro”.
PT propõe acordo para que Skaf dê apoio a Dilma
Coordenador da candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff no Estado de São Paulo, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), disse ontem que vai pedir ao PMDB estadual que o partido participe “para valer” da campanha da petista. A legenda, aliada ao PT no plano nacional, tem como candidato ao governo o presidente licenciado da Fiesp, Paulo Skaf, que tem resistido a abrir palanque para a petista.
FOLHA DE S.PAULO
Projeção do PIB cai, e governo não prevê melhora até eleição
Mercado estima que país crescerá menos de 1% neste ano; para o Planalto, economia não deve reagir no curto prazo
Com aprovação russa, ONU pede apuração sobre queda de avião
Com apoio da Rússia, o Conselho de Segurança da ONU exigiu investigação “completa e independente” sobre a queda do avião na Ucrânia
Aeroporto em terra de parente de Aécio Neves será investigado
A Anac, agência que fiscaliza os voos do país, vai investigar se aviões pousaram ou decolaram a partir de aeródromo construído em terreno de parentes do candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, sem que houvesse autorização para isso.
Comitês de PT e PSDB iniciam guerra judicial
As campanhas de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) decidiram promover uma “guerra” judicial depois que a Folha publicou no domingo (20) que o governo de Minas Gerais construiu um aeroporto num terreno de parentes de Aécio desapropriado pelo Estado.
O comitê de Dilma anunciou que entraria nesta terça (22) com representação por improbidade administrativa no Ministério Público de Minas contra Aécio.
Perguntas e respostas
1 – O aeroporto foi feito em área da família de Aécio?
Sim, o dono é Múcio Guimarães Tolentino, tio-avô de Aécio. Uma ação de desapropriação está na Justiça desde 2008. O Estado obteve a posse do terreno, mas só poderá registrá-lo em seu nome após o pagamento da indenização.
2 – Houve algum benefício para a família de Aécio?
A família controla o local desde outubro de 2010. Para usá-lo, é preciso pedir autorização aos familiares dele, que não cobram por isso. Segundo um primo, Aécio sempre usa o aeroporto quando visita Cláudio, “seis ou sete” vezes ao ano.
3 – Há justificava econômica para construção do local?
O governo mineiro diz que objetivo é apoiar a aviação de pequeno porte –principalmente no atendimento às áreas de segurança, saúde e à economia local. Mas Divinópolis, a 50 km de Cláudio, já tem estrutura aeroportuária consolidada.
4 – O aeroporto funciona de maneira irregular?
Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o aeroporto opera de forma irregular, já que não completou seu cadastro no órgão. Sem esse cadastro, a Anac não pode homologar o aeroporto, requisito para estar aberto ao público.
Horas depois, a campanha do tucano contra-atacou: prometeu entrar com uma ação, também nesta terça, por uso da estrutura do governo federal.
Para o PSDB, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) entrou na disputa eleitoral ao divulgar uma nota dizendo que o aeroporto não poderia operar sem autorização.
Campos culpa Dilma por falta de recursos
O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, afirmou nesta segunda-feira (21) que “práticas equivocadas” do governo Dilma Rousseff são responsáveis pela falta de dinheiro para a saúde e educação pública no país. O ex-governador de Pernambuco disse que é preciso “inverter prioridades” para financiar projetos nessas áreas.
Em inauguração do comitê central de sua campanha, em São Paulo, Campos prometeu, se eleito, destinar 10% da receita bruta da União para a saúde, o que significa mais R$ 40 bilhões no setor. “Tem dinheiro para fazer. Falta decisão política e mostrar onde estão os recursos.”
Dilma promete a aliados que corrigirá erros se for reeleita
Na largada da disputa eleitoral, a equipe da presidente Dilma Rousseff, num esforço para reduzir sua crescente rejeição, tem transmitido o seguinte recado a empresários e políticos aliados.
Ela reconhece que cometeu erros em seu primeiro mandato na Presidência e promete corrigi-los numa eventual segunda administração. O aceno é uma tentativa de recuperar o apoio de dois setores ressabiados com seu estilo de governar.
Em conversas reservadas, empresários manifestam um certo ceticismo com a iniciativa. Demonstram, por exemplo, ter dúvidas sobre o que Dilma de fato reconhece como erro e qual sua real disposição para tentar consertá-los no futuro.
Bom Senso quer rigor contra endividados
A presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta segunda-feira (21) com jogadores e executivos ligados ao movimento Bom Senso Futebol Clube para discutir uma nova lei que propõe o refinanciamento das dívidas dos clubes.
O grupo, que pressiona por novas regras para os clubes de futebol e direitos para os atletas, pediu normas mais claras e rígidas para fiscalizar e punir clubes devedores.
A ideia é que as entidades esportivas, que hoje exigem dos clubes anualmente a apresentação de certidões negativas de débito sob pena de rebaixamento, cobrem comprovantes de pagamento de funcionários e escalonem punições para quem não estiver em dia com as suas contas.
O Bom Senso defende que o rebaixamento do clube seja a última das punições possíveis, no mesmo molde adotado pelo futebol europeu.
Ataque em Gaza leva Israel à maior baixa militar em oito anos
Desde o início da ofensiva em Gaza, 25 soldados de Israel foram mortos. É a maior baixa militar em uma operação do país desde 2006. Do lado palestino, ao menos 556 pessoas morreram.
VALOR ECONÔMICO
Risco soberano vai exigir mais capital dos bancos
A classificação dos títulos de dívida dos governos como automaticamente livres de risco pode estar com os dias contados. O Valor apurou que o Comitê de Basileia de Supervisão Bancária começou a examinar o tratamento regulatório dado a esses títulos, conhecidos como “soberanos”
Procuradoria reduz lucros com os planos
Parecer da Procuradoria Geral da República, enviado ontem ao STF, diminui brutalmente o cálculo do lucro bruto que os bancos tiveram durante os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990
Anac investiga denúncia contra Aécio
PT e comitê de Dilma entrarão com representação por improbidade administrativa contra tucano
Campos mantém promessas controversas
Skaf terá mais tempo e inserções que Alckmin
Traições elevam incerteza no Rio
PSDB de São Paulo se rende a Aécio
Tucanos passam por um momento de contida euforia
Dilma discute crise do futebol com quatro ministros e atletas
Presidente abriu a reunião perguntando por que o Brasil é a sétima economia do mundo e não consegue mais se destacar no futebol
Secretário do TCU é chamado a depor na CPI da Petrobras
Oposição deseja que tribunal dê mais informações sobre os processos de investigação sobre a construção de refinarias da estatal, como a de Abreu e Lima
BNDES abre espaço para setor privado
O BNDES mantém o objetivo de reduzir o volume de recursos desembolsados neste ano abaixo dos R$ 190,4 bilhões de 2013. E tem plano “muito forte” para abrir espaço ao setor privado de crédito
Um guia de negócios para todas as épocas
“Não muito depois de conhecer Warren Buffett, em 1991, pedi-lhe que me recomendasse seu livro favorito sobre negócios. Ele não hesitou: ‘É Business Adventures’, de John Brooks. Mais de 40 anos depois de lançado, porém, continua sendo o melhor livro de negócios que já li”, conta Bill Gates
Mais recursos
O grupo Julius Baer, dono da GPS, maior gestora independente de fortunas do Brasil, comprou negócios da área na Suíça e Luxemburgo. O lucro subiu 56% até julho, disse Boris Collardi
Adesão à 4G depende do perfil dos usuários
O número de modelos 4G disponíveis no Brasil aumentou bastante, o que ajudou a alargar a faixa de preços dos aparelhos. Mas não se deve perder de vista para o que serve a quarta geração: acelerar a velocidade de navegação na internet e facilitar o consumo de conteúdo em alta definição
Tributação inesperada afeta fundos de fundos
Os fundos de fundos imobiliários, que aplicam em cotas de outras carteiras, enfrentam um problema que tende a afetar ainda mais seu desempenho: terão que pagar mais impostos
Servidores de tribunais trabalham em casa
Pelo menos dez tribunais do país colocaram em prática projetos-piloto que autorizam muitos de seus servidores a trabalhar de casa. Entre as Cortes superiores, o Tribunal Superior do Trabalho foi o primeiro a adotar formalmente a medida, que pode abranger até 50% dos funcionários da casa
CORREIO BRAZILIENSE
Projeção indica que país crescerá apenas 0,97%
Pela primeira vez, analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central estimam um PIB abaixo de 1% para este ano, contra os 2,5% de 2013. Pessimismo é influenciado por sinais de possível recessão na economia.
Presos oito acusados de grilagem
Grupo desmatou e parcelou área ambiental no Morro Azul, em Sebastião. A ação policial ocorreu um dia após denúncia publicada pelo Correio.
Pedofilia – Mais denúncias durante a Copa
O grande fluxo de turistas elevou em 41,2% o número de notificações de casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes.
Conflito em Gaza põe diplomacia em xeque
Sem sucesso na tentativa de deter conflitos na Síria, no Egito e no Iraque, o scretário de Estado americano, John Kerry, desembarcou ontem no Cairo com nova missão: negociar um cessar-fogo entre Israel e o Hamas.
Bola recuada: CBF reabilita a era Dunga
Ironizado pela torcida nas redes sociais, o técnico assume hoje a Seleção. No Planalto, Dilma debate mudanças no futebol com atletas.
Planeta drone
Usadas para fazer fotos e vídeos, as pequenas aeronaves de controle remoto viraram mania entre os aeromodelistas de Brasília. Os empresários Carlos e Luís já trabalham com o equipamento e vendem as imagens aéreas. A Anac ainda deve criar regras para os voos desses aparelhos.
Nas entrelinhas: Luiz Carlos Azedo
Os preços de alimentos têm surpreendido positivamente. Comida mais cara é um tormento para qualquer candidato oficial. A outra face da moeda, porém, é o baixo crescimento, que significa queda do emprego.
Denise Rothenburg: o excluído
Tucanos e petistas, embora distantes, têm adotado o mesmo estilo em relação ao candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos. Ambos evitam polemizar com o socialista, para deixá-lo de fora do clube dos grandes. (Pág. 2)
Vicente Nunes: padrão Dunga
Crescer ou crescer. Não há outra opção a ser buscada pelo país para distribuir renda, gerar empregos e manter as contas públicas no azul senão apresentar crescimento econômico anual médio de 3% ou mais durante um longo período.
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