Os líderes partidários da Câmara fecharam um acordo há pouco para alterar o texto da proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz o recesso dos parlamentares. O projeto original previa a redução das férias de deputados e senadores de 90 dias para 45 dias. Diante da resistência dos congressistas à mudança, os líderes concordaram com a redução do recesso para 55 dias.
Pelo texto original, deputados e senadores ficavam obrigados a trabalhar entre o Natal e o Ano Novo, período em que tradicionalmente o Congresso Nacional fica vazio. A proposta deve ser votada pelo Plenário esta tarde.
Pelo acordo firmado entre os líderes, deputados e senadores trabalharão de 1º de fevereiro a 15 de julho e de 1º de agosto a 20 de dezembro. "Não são dez dias a mais de férias [além dos 45 dias da proposta original], são 35 dias a menos de recesso [na comparação com o período de recesso atual]", afirmou o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
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